TEATRO ADULTO
MÃE DE SANTO
Ressignificar e enaltecer o poder da mulher preta na condução de suas comunidades é o grande mote de “Mãe de santo”. A montagem traz em cena Vilma Melo, que interpreta uma e, ao mesmo tempo, várias mulheres pretas no monólogo. A peça traz um posicionamento firme e de orgulho das histórias contadas e passadas por gerações e documentando como as mulheres afro-brasileiras são diálogos, corpos sagrados e que utilizam o homem como complemento de suas narrativas e vivências. Com direção de Luiz Antonio Pilar, escrito por Renata Mizrahi a partir de textos e relatos da filósofa, escritora e professora Helena Theodoro.
MÃE BAIANA
MÃE BAIANA é o segundo espetáculo da tríade MATRIARCAS que tem como ponto de partida experiências da filósofa e doutora Helena Theodoro, afirmando o princípio feminino preto com todas as suas possibilidades de existir, conservar, transformar e melhorar o mundo.
A ideia de criar o projeto partiu do desenvolvimento do espetáculo MÃE DE SANTO em sua forma virtual, no SESC RJ 2021. A partir das escutas da filósofa, entendemos a grandiosidade de assuntos que existiam para serem relatados pelas mulheres pretas. Mãe Baiana o encontro entre avó e neta, após sua filha/mãe perder o filho Brício afogado na Beira de Praia em Maricá (história real de Helena vivida em 1981).
ÓRFÃOS
Escrito pelo dramaturgo norte-americano Lyle Kessler, “Órfãos” é um drama com toques de humor e realismo mágico. Montada originalmente em 1983, a peça já foi encenada em mais de 30 países e interpretada por grandes atores como Gary Sinise e Al Pacino. A montagem norte-americana mais recente, produzida na Broadway em 2013 e estrelada por Alec Baldwin foi indicada ao Tony Awards – o Oscar da Broadway – na categoria “Melhor Peça” e a dramaturgia de Kessler foi comparada à de Tennessee Williams no tocante ao retrato que faz da condição humana.
O POETA AVIADOR
A comédia dramática coloca uma lupa sobre uma família interracial às voltas com questões do filho pré-adolescente, de 11 anos. Eles precisam se reinventar diante de uma situação- limite: Claudio (Julio Adrião) está com a sua empresa de advocacia à beira da falência e vive uma crise no casamento com Sheila (Flávia Santana). No meio disso tudo, o filho Lucas (Hugo Germano) é internado em um hospital. Contudo, o espetáculo é leve e para toda a família, como assegura a autora Renata Mizrahi,
que começou a escrever a peça há dez anos.
LECI BRANDÃO - NA PALMA DA MÃO
NA PALMA DA MÃO é um musical em homenagem a nossa grande sambista Leci Brandão, que retrata a voz de sua gente. Para reverenciar a vida e a obra da compositora, a peça tem direção de Luiz Antônio Pilar e texto do jornalista e escritor Leonardo Bruno. O musical é acompanhado por quatro musicistas/percursionistas, e o elenco é formado pelas atrizes Tay O’Hanna e Verônica Bonfim que interpretam Leci Brandão e sua mãe, D. Lecy, respectivamente, e Sérgio Kauffmann representando personagens masculinos presentes na vida da cantora, como o líder comunitário Zé do Caroço, inspiração de uma de suas músicas mais famosas.
QUANDO A GENTE AMA
Uma grande roda de samba se forma ao som dos versos “nesse mundo não tem professor pra matéria do amor ensinar.” Aos poucos três casais se formam e o público acompanha histórias de amor embaladas por sucessos de Arlindo Cruz. Esse é o clima do espetáculo Quando A Gente Ama – Um Musical com Sambas de Arlindo Cruz. Com texto e direção de João Batista, o musical trata sobre os altos e baixos do amor, a partir do repertório do sambista Arlindo Cruz. O elenco é acompanhado por cinco músicos que animam uma roda de samba em cena. São dez histórias curtas, cada uma delas relacionada a uma canção do repertório de Arlindo Cruz, a quem o espetáculo é dedicado.
PROJETOS ENCERRADOS
TUDO O QUE HÁ FLORA
Flora é uma dona de casa que cumpre um ritual diário enquanto espera o marido para o almoço. O que poderia ser a história de amor de um casal feliz, aos poucos revela um lado sombrio. Em um cenário despojado, com poucos elementos cênicos, entre eles três cadeiras e três buracos no chão, por onde os personagens entram e saem e que levam a um porão repleto de eletrodomésticos. Discussões e revelações acontecem em meio à tensão gerada pela iminente chegada do marido, levando Flora a um inevitável e doloroso reencontro com o passado que ela luta, em vão, para esquecer.