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PROGRAMAÇÃO
JuLHo/2024
MUSICAL “OS BRUZUNDANGAS” CHEGA AO CCBB BH
Primeira adaptação do livro de Lima Barreto para o teatro, a montagem apresenta a atualidade das críticas sociais realizadas pelo autor há 100 anos, sob direção de Dani Ornellas e Renato Carrera e direção musical de Maíra Freitas
Quando Renato Carrera e Dani Ornellas decidiram oficializar sua companhia de teatro, o nome ainda não havia surgido – e nem tampouco o texto que faria essa estreia. Lima Barreto (1881-1922), então, se apresentou, saltando o livro “Os Bruzundangas” da prateleira de uma livraria para Renato, que leu a obra, se apaixonou e decidiu montá-la. Assim começou a história que deu nome à Bruzun Company, composta ainda por Hugo Germano e Jean Marcell Gatti, e os direcionou ao musical “Os Bruzundangas”, montagem inédita dirigida por Dani e Renato que cumpre temporada no Teatro II do Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (CCBB BH), de 26 de julho a 19 de agosto, de sexta a segunda, às 20 horas. Os ingressos, vendidos a R$30 (inteira) e R$15 (meia), podem ser adquiridos pelo site ccbb.com.br/bh e na bilheteria do CCBB BH. Todas as sessões terão tradução em Libras e audiodescrição.
Primeira adaptação da célebre literatura de Lima para o teatro, a peça é uma comédia satírica que bebe da fonte do teatro de revista, apresentando a vida brasileira nos primeiros anos da Primeira República, com números de vedetes, questões políticas e canções, unida a uma dramaturgia que foi formatada por meio de várias crônicas sobre o mesmo assunto: a temática social brasileira sob um viés político. Bruzundanga é um país fictício, com o qual o nosso Brasil tem afinidades – diversos problemas sociais, econômicos e culturais. Em cena, os quatro atores cantam, dançam e interpretam suas aventuras através da ironia tipicamente carioca, embaladas por canções originais cantadas ao vivo.
“Este texto endossa uma questão muito nossa, da nossa língua, nossa brasilidade, nossa realidade, e com humor. Lemos o livro inteiro, juntos e em voz alta, para entender o que daria para transformar em dramaturgia a partir de uma obra que é composta por crônicas do começo do século XX. Trabalhamos sempre em cima do ator e da palavra, compreendendo a fala daquela época, realizando uma pesquisa consciente do que falamos em cena. É mágico montar este texto e ter sua encenação no palco do CCBB BH”, observa Renato Carrera.
Publicada postumamente em 1922, a obra de Lima contempla, sobretudo, a temática social, privilegiando os pobres, os boêmios e os arruinados, assim como a sátira, que criticava de maneira sagaz e bem-humorada vícios e corrupções da sociedade e da política. E este perfil veio ao encontro da demanda da Companhia, que busca mostrar Lima Barreto de uma forma que ele não costuma ser mostrado.
SERVIÇO:
Local: Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte – Teatro II
Endereço: Praça da Liberdade, 450 - Funcionários, Belo Horizonte
Temporada: 26 de julho a 19 de agosto, de sexta a segunda, às 20h
Ingresso: R$ 30 (inteira), e R$15 (meia para estudantes, professores, profissionais da saúde, pessoa com deficiência [e acompanhante, quando indispensável para locomoção], adultos maiores de 60 anos e clientes Banco do Brasil com cartão Ourocard), à venda no site ccbb.com.br/bh e na bilheteria física do CCBB BH, a partir de 17/07 (quarta-feira).
Duração: 90 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
Informações: (31) 3431-9400 | E-mail: ccbbbh@bb.com.br
Site: ccbb.com.br/bh
Redes sociais: facebook.com/ccbb.bh | instagram.com/ccbbbh
CCBB-BH recebe temporada do espetáculo “Makeda – A Rainha da Arábia Feliz”
Com direção e dramaturgia de Allex Miranda, musical que estreia no dia 05 de julho destaca a
representatividade negra infantil feminina como símbolo de avivamento da autoestima
Makeda - A Rainha da Arábia Feliz conta e canta a história de uma pequena princesa africana predestinada a se tornar a grande Rainha de Sabá. Educada por seu trisavô, dentro de uma tenda os dois tecem longos diálogos onde o sábio ancestral passa à pequena importantes lições. Em especial, como usar o poder da imaginação para viajar por universos imaginários, visitar seu passado e assim superar os seus medos.
Com direção e dramaturgia de Allex Miranda, o espetáculo estreia em Belo Horizonte no dia 05 de julho no Teatro II do CCBB-BH e cumpre temporada até 29 de julho, com sessões de sexta e segunda.
Todas as sessões contarão com intérprete de Libras e recurso de audiodescrição. O espetáculo é apresentado pelo Ministério da Cultura, Banco do Brasil e BB Asset, com patrocínio do Banco do Brasil e BB Asset, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura - Lei Rouanet.
Denísio Liberato, CEO da BB Asset, enfatiza o compromisso da gestora com a cultura, visando uma sociedade mais inclusiva. “Apoiar 'Makeda – A Rainha da Arábia Feliz' vai além de um patrocínio; é um ato de celebração e reconhecimento da riqueza cultural que a diversidade traz.
Nossa missão é impulsionar iniciativas que refletem e engrandecem nossa comunidade, mostrando que o valor vai além do financeiro. É assim que a BB Asset, maior gestora de recursos do Brasil, contribui para um legado de inclusão, respeito e apreciação pela arte e pela cultura em suas mais variadas formas”.
Os contos narrados pelo ancião, transcritos em um antigo pergaminho, chamado A Trilogia das Arábias, têm como personagens centrais grandes Rainhas do passado. Histórias essas que conduzem a princesa criança através de aventuras por terras desconhecidas. E é nessa
envolvente apresentação de realezas ancestrais que são transmitidos valores fundamentais para reinar com sabedoria toda a Arábia Feliz. No elenco estão Ella Fernandes, Graciana Valladares, Lucas da Purificação e Thiago Justino. A direção musical é de Maíra Freitas e a direção de produção é de Bruno Mariozz.
Com dramaturgia inspirada nas raízes das culturas africanas ancestrais, Makeda – A Rainha da Arábia Feliz traz como protagonista uma menina preta, em formação de sua personalidade, possibilitando a criação de novos arquétipos positivos no imaginário coletivo. Mais que levar ao público uma construção cênica bem elaborada, com texto e trilha sonora originais, a peça espelha um reflexo semelhante aos traços étnicos/raciais/ancestrais do povo preto.
SERVIÇO:
Datas: de 05 a 29 de julho, de sexta a segundaDias e Horários: sextas e segundas, às 19h/ sábados e domingos às 17h
Local: Teatro II - Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte
Endereço: Praça da Liberdade, 450 - Funcionários - Belo Horizonte - MG
Ingressos: R$30 inteira e R$15 meia
Vendas: pelo site ccbb.com.br/bh e pela bilheteria do CCBB BH
Classificação indicativa: livre
Duração: 60 minutos
*Acesso para pessoas com necessidades especiais, todas as sessões com audiodescrição e libras.
Musical LECI BRANDÃO - NA PALMA DA MÃO, que celebra a vida da artista faz no
FIT Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto 2024
Vencedor do Prêmio Shell de Teatro na categoria “Direção”
Num palco recoberto por folhas de mangueira, um fundo de quintal onde uma vez mais se reinventa o samba, encontram-se Leci Brandão (Tay Ohana), sua mãe, também Lecy (Verônica Bonfim), e os orixás Exú (Sérgio Kauffmann), Ogum e Iansã, que irão traçar o caminho da artista até o musical Leci Brandão – na Palma da Mão.
A presença da religiosidade e a transmissão materna fazem a sustentação para que a menina possa conquistar espaços inéditos, como tornar-se compositora na Estação Primeira da Mangueira. E que ela mesma possa suportar decisões difíceis para manter-se justa à sua concepção de mundo em uma sociedade desigual.
Desde cedo, compõe letras que desvelam o racismo, o conservadorismo e outras violências sociais, e faz desse posicionamento crítico um modo de vida tal que permanece cinco anos sem gravar para não ceder à uma gravadora que lhe quer mudar o repertório. O comprometimento político, enfim, a levará a uma vaga no legislativo, colocando a mão na massa.
Essas histórias entram com leveza no musical dirigido por Luiz Antônio Pilar. Está em jogo um certo jeito brasileiro de recriar o gênero a partir dos saberes das artes de matriz afro-diaspórica, em que música, poesia, corpo e crença não se desenlaçam. Um quarteto de músicos faz a cama para que a homenagem em vida à cantora carioca esteja à altura de sua riqueza sonora. E o público que desfruta do seu momento de entoar junto os versos de “Zé do Caroço”.
SERVIÇO:
Dias 26 e 27 de julho de 2024
Horário: 21h
Local: Teatro Municipal Paulo Moura
MÃE DE SANTO
Com Vilma Melo, monólogo criado a partir de textos e relatos da filósofa Helena
Theodoro celebra papel fundamental e sagrado da mulher negra.
O espetáculo irá realizar uma circulação através do Edital SESC Pulsar 2024
Baseado em textos e relatos da filósofa Helena Theodoro celebra o papel fundamental e sagrado da mulher negra, o espetáculo Mãe de Santo retorna aos palcos do Rio de Janeiro, numa circulação pelos SESCs no interior do Estado do Rio de Janeiro, em 2024.
Ressignificar e enaltecer o poder da mulher preta na condução de suas comunidades é o grande mote do monólogo “Mãe de santo”. A montagem já diz a que veio ao escalar Vilma Melo, primeira atriz negra a vencer o Prêmio Shell (2017), para interpretar uma e, ao mesmo tempo, várias mulheres pretas. No Rio de Janeiro, o monólogo já passou pela Casa de Cultura Laura Alvim, Teatros Ipanema e Glauce Rocha. Além da temporada carioca, o espetáculo se apresentou no Festival Mindelact, que acontece há 22 anos, em Cabo Verde, no FESTIVAL FESTIJ, em Angola, e no Teatro da Cia do Chapitô, em Portugal.
A peça “Mãe de santo” traz um posicionamento firme e de orgulho das histórias contadas e passadas por gerações e documentando como as mulheres afro-brasileiras são diálogos, corpos sagrados e que utilizam o homem como complemento de suas narrativas e vivências. Com direção geral de Luiz Antonio Pilar, o espetáculo foi escrito pela autora teatral Renata Mizrahi a partir de textos e relatos da filósofa, escritora e professora Helena Theodoro, que celebrou seus 80 anos em 2023.
“Mãe de santo representa pra mim as mil possibilidades da mulher preta, que dá asas à imaginação, mostrando musicalidade, poesia, espiritualidade, habilidade e maternidade desde muito tempo. Ser mãe de santo é ser mãe do mundo, cuidando de gente de ontem – seus ancestrais – ou de hoje – sua família, amigos, parceiros –, preservando o mundo para um amanhã mais pleno, transformado pelo elo de afeto entre as pessoas, pela arte e por toda a beleza que um olhar doce e meigo pode oferecer. Mãe de santo é mulher que se orgulha de suas histórias e identidades, entendendo que nada é mais profundo do que a pele preta que traz em seu corpo e ilumina sua alma”, afirma Helena Theodoro.
“Mãe de santo” é para além do arquétipo, das vestimentas e acessórios característicos da religião. O espetáculo mostra que essas mulheres também vivenciam o particular – carregam tristezas, perdas, felicidades, medos, angústias e papéis importantes na sociedade. Apesar de estereotipadas, essas figuras religiosas são plurais e, muitas vezes, não recebem o acolhimento de que necessitam. Mas, mesmo assim, ressignificam suas histórias em prol do viver individual e do coletivo existentes nas comunidades que lideram. Com “Mãe de santo”, a atriz Vilma Melo foi indicada aos prêmios APTR 2022 e Shell 2023 na categoria “Melhor Atriz”. “Esse espetáculo é a expressão da minha felicidade e do meu compromisso com nossa ancestralidade. Um projeto que nasce em 2018, após a descoberta do Alzheimer da minha avó materna Maria (que é mãe de santo) e da reconexão com a minha fé, que me permitiu vislumbrar esta montagem trazendo à cena histórias de tantas mulheres que admiro, que me inspiram e me orientam”, revela o idealizador e produtor Bruno Mariozz.
No traço da materialidade, as mães podem ser vistas como depósitos para desenvolvimento de outros seres. Elas geram, criam e educam com o intuito de integrar a sociedade. Já na não materialidade, a mulher é cabaça, que contém e é contida por representar a vida. A ancestralidade dessas mulheres pretas empodera o cotidiano, os estudos, a família, a carreira profissional, a posição social, e ainda fortalece o enfrentamento do racismo diário.
SERVIÇO:
12/07 | Ramos | Espaço Multiuso | 19h
13/07 | Teresópolis | Teatro | 19:30h
20/07 | Nova Friburgo | Teatro | 19h
27/07 | Madureira | Teatro | 16h
02/08 | Niterói | Teatro | 19h
03/08 | São Gonçalo | Teatro | 19h
08/08 | Barra Mansa | Teatro
17/08 | Nova Iguaçu | Teatro | 19h
23/08 | Campos | Teatro | 20h
31/08 | São João de Meriti | Teatro | 19h